domingo, 12 de fevereiro de 2012

O início: o momento certo existe?

A pergunta é: existe um momento ideal para ter filhos?

Se analisarmos pelo lado econômico, ter um filho exige um preparo e tanto. Desde o momento da concepção e até que eles atinjam a independência financeira, a responsabilidade pela criação, educação, lazer, entre (muitos) outros é toda nossa. Isso tudo, para aqueles que pertecem à classe média, é um impacto financeiro e tanto. Se pararmos para pensar, p.ex., temos plano de saúde, mas os melhores médicos só atendem "particular". E por aí vai.

Significa que esse lado é importante, mas não imprescindível. Caso contrário, corremos o risco de não achar esse momento ideal.

O lado profissional também é importante. Antigamente, ter uma profissão já era o bastante. Na minha infância e adolescência, muitas pessoas próximas casaram após a formatura da faculdade e tiveram filhos quando ainda estavam nos primeiros anos de emprego fixo. Ninguém achava isso uma loucura. Aos 25 anos, você já estava pronta para ser mãe!

Atualmente, não basta ter uma profissão. Isso é o mínimo. É preciso ainda ter uma especialização, uma pós, um MBA, um mestrado e até um doutorado. São muitos anos de estudos e experiência até alcançar um bom emprego. Isso também reflete no lado financeiro, mas o que eu quero dizer é que o lado profissional demora um pouco mais para ser consolidado e aí o projeto "vem neném" acaba ficando em segundo plano.

Por fim, tem o lado pessoal. Muito íntimo e que depende de cada um. Um dia eu perguntei para a minha comadre: como você soube que estava na hora de ser mãe? E ela me falou de um instinto maternal que nasce dentro de você e que aflora no momento em que você vê uma criança pequena, um bebê e olha de forma diferente. Não só para apreciar a beleza daquele pedacinho de gente (sim, todos os bebês são lindinhos, fofinhos etc), mas por querer aquele momento também para você. Naquela hora eu não entendi bem o sentimento, mas agora sei exatamente o que é. O meu lado materno aflorou com força total!

Então, acho que não tem momento ideal, perfeito. Se o seu "momento mãe" tiver chegado, fará você trabalhar mais e melhor para ter condições de ter um filho. Fará você estudar mais e se dedicar à profissão, porque agora tem um objetivo maior nisso tudo. E, no final das contas, o que importa é que esse lado materno irá falar mais alto e todos os outros aspectos serão considerados, mas deixados em segundo plano diante da forte convicção de que você quer se tornar uma mãe.

Nossas crianças

Gente, vamos combinar, ninguém acorda um dia e diz "hoje eu vou ser pai, ou mãe !" Essa vontade vem, aos poucos, com a maturidade -pois já tenho 36 anos- e com a certeza de estar com a pessoa certa. Nós, como somos casados há poucos anos, adoramos crianças e, sempre que podemos, "aliciamos" os filhos de amigos, afilhada (apelidada desde o nascimento de "fofucha") os sobrinho JV e JP, para estarmos sempre cercados por crianças. E isso é muito legal, pois vamos pegando algumas "horas de vôo", conhecendo um pouco mais desse universo encantador e um pouco "assustador".

A Carla, dispensa comentários, como aspirante a mamãe demonstra ter experiência,-pois já cuidou dos primos quando pequena-, segura, despojada e apaixonada por criança. Deixa até de comer, para ficar com o sobrinho dela, o JP "marrentinho carioca". Ele me adora, mas não dá o braço a torcer e sempre me olha com aquela cara gostosa e desconfiada... rsrs

Ah, não podemos deixar de fora os "pacotinhos" e a Bibi... tá bom, vou explicar por que "pacotinhos"... os "pacotinhos" são um casal de gêmeos, filhos de uns amigos nossos que quando saíram pela primeira vez para ver a luz do sol, ainda muito pequenos, estavam quase que embalados a vácuo. Daí o apelido de "pacotinhos" ... já a Bibi é a irmazinha mais nova dos pacotinhos que é uma fofa e quando menor chamava a Carla de Tia Caia. Eles, o JV e a Fofucha foram os nossos pajens e daminhas do nosso casamento.
Mas essa já é outra história...

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Aqui começa a nossa saga...

É com muita alegria que iniciamos nossa "saga internética" do projeto "vem neném !"
A ideia é compartilhar alguns momentos, curiosidades, alegrias, nervosismos e angústias da milenar arte de fazer neném.
Infelizmente, não vamos aqui contar nenhuma história fantástica de como tivemos a ideia de produzir esse blog. A ideia veio da minha esposa, aspirante a mamãe, -leitora assídua de alguns blogs de mães-, que numa noite de sábado estava lendo para mim alguns de seus blogs favoritos e aí, eu como vejo a alegria dela e o entusiasmo com blogs, peguei o computador abri na ferramenta de "produzir blogs" e como diz um locutor esportivo, "taí o que vocës queriam..." e complementando com o imortal Zagalo "vocës vão ter que "nos" engolir ..." rsrs.

A ideia é escrever um blog a quatro mãos. Eu já cansei de me sentir de fora de uma festa bem bacana e animada que está rolando por aí chamada "blogosfera materna". O fato de eu ainda não ser mãe não pode me tirar o prazer de rir e me emocionar com as histórias dessas pessoas queridas e desconhecidas (!). Aliás, nem vou ser uma novidade. Tá aí a Luiza do potencial gestante que não me deixa mentir. Não precisa ser mãe para fazer parte dessa turminha.

Então, não espere a espontaneidade da Mari, nem as histórias hilárias da Roberta. Essas mães famosas têm mestrado em divertir, ensinar etc e seus blogs queridos já fazem parte dos meus "favoritos" há tempos. Apesar de acompanhar todos eles, pouco comentei. Ficava inibida, pois todas eram mães, todas tinham um blog e todas tinham experiência próprias para contar. Eu não.

Mas agora é diferente. Estou iniciando o projeto vem neném! o blog e o projeto de ser mãe. Pronta para o
duplo-twist-carpado? não sei. Pretendo contar por aqui....